6. Obrigada, Miyuki! | Roxane Marie Galliez e Seng Soun Ratanavanh | Orfeu Negro
A pressa e os sucessivos porquês de Miyuki contrastam com a calma e a tranquilidade do avô, que aqui vemos em várias posições de meditação. À pergunta permanente da menina sobre o que é a meditação, o avô contrapõe sabiamente e silenciosamente as acções de reflexão e contemplação que a prática exigem.
Miyuki e os leitores acabam por fazer um deleitoso passeio, pintado com as cores a que Ratanavanh já nos habituou, contemplando as abelhas, as pedras que encontram no caminho, a água, as incríveis formas das nuvens... Ainda que a voz da pequena ecoe na nossa cabeça, o leitor não deixa de mergulhar na paz que emana desta paisagem, fechar os olhos, inspirar o perfume das rosas e, até, beber a água da chuva.
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