Começamos por lhe admirar o formato grande e horizontal. A capa parece chamar-nos para uma qualquer brincadeira. Quando o abrimos, descobrimos uma espécie de jogo marcado pela cadência repetitiva da pergunta com que se inicia cada dupla página e pelo surgimento de uma nova personagem.
À excepção da primeira, Rebeca, todas as outras são animais.
Rebeca, o que gostarias de ser?
Gostaria de ser um peixe, para escutar o silêncio e nadar livre no mar.
Peixe, o que gostarias de ser?
As personagens surgem interligadas pela resposta dada pela anterior. Rebeca gostaria de ser um peixe, o peixe gostaria de ser uma coruja, a coruja, por sua vez, gostaria de ser um crocodilo... Cada um gostaria de vestir a pele de outro, de acordo com as características que nele admiram.
Com um delicioso final, este é um livro que abre as portas do sonho. Afinal, através da nossa imaginação, podemos sempre ser quem quisermos. Um livro que há muito queríamos ver em português e cuja chegada festejamos. E vocês, o que gostariam de ser?
Sem comentários:
Enviar um comentário