Como chegar até elas?
O que é a imaginação? Será a imaginação irmã ou prima da criatividade?
Viverão no mesmo planeta ou em planetas diferentes?
Onde nos leva cada uma?
Estas são apenas algumas das muitas questões levantadas num livro incrivelmente desafiante que, nas palavras de Minhós Martins, aponta os holofotes à ciência, à arte e à escola.
A autora do texto diz-nos que o ponto de partida para este livro foi uma fotografia de Alexander Graham Bell, que a atraiu pelo que continha de brincadeira, jogo, leveza e mistério. E nós sentimo-nos igualmente atraídos pelo admirável resultado dessa observação. Estruturado de forma fascinante, entre observações, experiências e perguntas de artistas, cientistas e outras pessoas com imaginação, o leitor encontra motivos de reflexão em cada página. Aqui contam-se histórias de artistas e cientistas e cada uma termina sempre com uma proposta de experiência. E como viajamos por dentro do processo criativo, são também deixadas 20 sugestões de coisas que podemos fazer pela nossa imaginação e criatividade. Invisíveis?
As ilustrações de Madalena Matoso, as colagens e as fotografias que utiliza, para além da complementaridade que emprestam ao texto, despertam-nos a vontade de imaginar estes e outros caminhos.
Há uma pergunta que ainda nos enche a cabeça: o tempo que passamos a brincar enquanto crianças, terá repercussões no que fazemos quando nos tornamos adultos?
Este é um livro aconselhado a partir dos 11 anos, mas pode e deve ocupar lugar na cabeceira de todos os adultos. Indiscutivelmente, um livro que deixa marca em 2021.
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