A musicalidade do texto pede-nos que se leia outra vez. E mais outra. A delicadeza das ilustrações pausa-nos os olhos em cada página. Voltamos a ser meninos no aconchego de um livro que também podia podia chamar-se poemas para todas as infâncias.
Nenhuma estação do ano faz sentido sem as restantes. Bom mesmo é sabermos contemplar a beleza de cada uma delas - essa espécie de poesia de que nos apercebemos não só com os sentidos, mas, sobretudo, com o coração.
Pode ler-se na contracapa do livro Poemas para as Quatro Estações, recentemente editado pela Máquina de Voar, com texto de Manuela Leitão e ilustrações de Catarina Correia Marques.
Pode ler-se na contracapa do livro Poemas para as Quatro Estações, recentemente editado pela Máquina de Voar, com texto de Manuela Leitão e ilustrações de Catarina Correia Marques.
Cheiros, sabores, aves, árvores em flor...atravessam as estações destes poemas, trazendo-nos à memória pedacinhos da infância. Na Primavera, acompanhamos o passeio com o avô, esperamos a chegada da andorinha, escutamos o cuco...
O traço delicado e elegante das ilustrações, com o preto a espraiar-se em fundo branco e os apontamentos de cor que sempre associamos a cada estação em destaque, completam-se na perfeição com a versatilidade e a riqueza de cada poema.
Um livro de que gostamos muito. Mas, claro, somos suspeitos... A Catarina faz parte da Casa. São da sua autoria as imagens dos nossos Hipopómatos. Festejámos a rigor o seu regresso à ilustração.
Desculpe,
Posso fazer-lhe o pedido?...
Traga-me um dia comprido,
Em copo alto, de vidro,
Com gelado, insetos e flores.
Um livro de que gostamos muito. Mas, claro, somos suspeitos... A Catarina faz parte da Casa. São da sua autoria as imagens dos nossos Hipopómatos. Festejámos a rigor o seu regresso à ilustração.
Desculpe,
Posso fazer-lhe o pedido?...
Traga-me um dia comprido,
Em copo alto, de vidro,
Com gelado, insetos e flores.
O Outono é tempo de passeios pelas serras, de árvores caducas, de castanhas... E de leituras em família, acrescentamos nós.
Menino, vai à janela
E abre-a com mil cuidados:
Deixa que entrem os sonhos,
As sementes, os medronhos,
Os mochos, os cogumelos,
As nozes e os veados.
Comi uma romã,
De pernas para o ar.
Será por isso que me estou a apaixonar?
É o Inverno a chegar. Percorram o livro com as crianças. Demorem-se em cada estação. É uma doce leitura para as noites de Natal!
E abre-a com mil cuidados:
Deixa que entrem os sonhos,
As sementes, os medronhos,
Os mochos, os cogumelos,
As nozes e os veados.
Comi uma romã,
De pernas para o ar.
Será por isso que me estou a apaixonar?
É o Inverno a chegar. Percorram o livro com as crianças. Demorem-se em cada estação. É uma doce leitura para as noites de Natal!
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