A exposição estará aberta ao público até dia 5 de Maio, na Casa dos Hipopómatos |Biblioteca Municipal de Sintra, de terça a domingo, das 11h às 17h. E também a visitas de escolas, mediante marcação.
Acerca da sua obra, o júri do Prémio Andersen afirmou que permite "explorar a história e a cultura do Brasil sem subestimar a habilidade da criança de reconhecer e decodificar fenómenos e imagens culturais". E sempre permitindo que elas, as crianças, sejam "guiadas pela imaginação".
Acerca da sua obra, o júri do Prémio Andersen afirmou que permite "explorar a história e a cultura do Brasil sem subestimar a habilidade da criança de reconhecer e decodificar fenómenos e imagens culturais". E sempre permitindo que elas, as crianças, sejam "guiadas pela imaginação".
Com uma forte ligação à cultura popular e à história do Brasil, a obra de Roger Mello é igualmente prolífera em elementos intertextuais de outras culturas, como a indígena e a africana. Na já vasta obra que possui, com mais de cem livros publicados, esta intertextualidade assume papel predominante, contribuindo fortemente para catapultar o trabalho do autor para uma riqueza imagética que deslumbra públicos de todas as idades. Uma relação entre culturas e povos. Entre palavras e imagens, formas, cores e texturas diversas e maravilhosas. Com uma estonteante diversidade de técnicas e de materiais, a arte do premiado autor transporta-nos para um universo singular e belo. De difícil catalogação, aparentando uma incessante busca por caminhos novos, a sua grandeza maior parece ser mesmo essa. A de ser, a um tempo, irrepetível e única.
Única é também esta oportunidade de, pela primeira vez, poder contemplar e apreciar um conjunto significativo de originais do ilustrador, poder ver e manusear alguns dos seus livros. Estranhamente, ao contrário de outros autores vencedores deste prémio maior, Roger Mello não tem qualquer livro editado no nosso país. E como gostaríamos de o ver por cá!
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