quarta-feira, 28 de abril de 2021
Uma Mãe É Como Uma Casa
quarta-feira, 21 de abril de 2021
Se Algum Dia Vieres À Terra
A Terra, a sua localização no espaço sideral, topografia e geografia, os meios de transporte, as pessoas e a sua diversidade, os vários tipos de famílias, hábitos, alimentação, roupas, língua, culturas, profissões, hobbies, escola e aprendizagens, desigualdades... Tudo é apresentado e descrito através de uma multiplicidade de pormenores, onde não falta esse delicioso apontamento intertextual que é ver Quinn, nos seus tempos livres, a ler um livro sobre o planeta, o não menos fantástico Aqui Estamos Nós, de Oliver Jeffers.
A natureza, as estações do ano, a fauna, a flora, as doenças, as guerras... Tudo é abordado de forma a elucidar o suposto visitante sobre o nosso planeta, sobre quem somos e como vivemos.
sábado, 17 de abril de 2021
quinta-feira, 15 de abril de 2021
Tímidos. Eles andam por aí.
Não gostam de dar nas vistas. Raramente se chegam à frente e quase nunca os vemos de dedo ou mão no ar. Se pudessem, gastavam grande parte do seu tempo a escavar buracos para se enfiarem. Na impossibilidade de o fazerem, qualquer coisa serve. Debaixo da mesa ou da cama, à volta da saia da mãe ou, de preferência, no armário. São os tímidos, pois claro. Maurício, o pequeno polvo-panqueca que vemos na capa, preenche todos estes requisitos e muitos outros que poderíamos enumerar. É um tímido. Mas como diz a voz popular, timidez não é defeito é feitio.
Maurício é apresentado aos leitores nas primeiras páginas. Texto e imagens retratam a sua timidez em diversos contextos. Na sala de aula afunda-se na carteira, no recreio tenta passar despercebido...Tudo o que o pequeno polvo quer é que a sua presença não seja notada. Serão muitas as crianças que se revêem neste comportamento e que se sentem, desde logo, suas amigas. Enquanto leitores, quase pedimos desculpa a Maurício. É impossível não lhe seguir os passos, não querer saber mais sobre ele.
Ciraolo brinda-nos com um final surpreendente e divertido. Lúcia era afinal a nossa narradora. Se voltarmos a ler história, concluímos facilmente que ela sempre andou por lá. Que está em todas as páginas. Mas não esqueçam que também é uma tímida e fará tudo para que não reparem nela. Agarrem nos miúdos. Nos tímidos e nos outros e vão até lá. Conheçam o Maurício e a Lúcia ao mesmo tempo que admiram a magnífica diversidade da vida marinha.
sábado, 10 de abril de 2021
sexta-feira, 9 de abril de 2021
Tudo Tão Grande. Canção cada vez maior
Abre-se como uma partitura. A musicalidade das palavras e o encantamento das imagens surgem-nos como uma celebração da vida. Da sua imensidão.
As cores quentes e harmoniosas reforçam o movimento das paisagens que nos esperam a cada dupla página. Tudo é tão grande aqui. Também nós crescemos, ficamos cada vez maiores. Vivemos dias longos, tardes infinitas, avistamos montanhas imensas, rios que transbordam, luas cheias...
O verão é comprido. As férias são grandes, o mergulho fundo... E a nossa vontade de percorrer este livro é enorme. Queremos respirar o ar livre, o espaço aberto e damos por nós a trautear esta canção. Porque este livro é para cantar. Já dançamos com os pássaros, o sol, o vento...
Tudo Tão Grande, Canção cada vez maior, com texto de Isabel Minhós Martins e ilustrações de Bernardo P. Carvalho é o último livro do Planeta Tangerina. Envolto num grande mistério, o do crescimento, deixa as perguntas para os seus destinatários mais directos.
Porque ficamos cada vez maiores? De onde virá a vontade de crescer?"Estás tão crescido!". Depois de vários meses sem nos vermos, esta é a frase que mais proferimos quando reencontramos as nossas crianças. Este é um livro para visitarmos com elas. Passem uns dias por lá, a cantar! Não esqueçam a sugestão dos "Tangerinas": Inventa uma música para cantares este livro. Se quiserem, podem enviá-la para a editora. Nós ainda não parámos de cantar.