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quarta-feira, 6 de abril de 2016

O Homem de Água Está de Volta


Alguém tinha deixado a torneira aberta. O dono da casa nunca mais voltou, sabe-se lá por onde andaria.



Por fim, aconteceu que a água, ao acumular-se, transbordar, derramar-se por todo o lado, fez nascer um homem, um homem alto, azul, transparente e cristalino.


Já anda pelas livrarias a segunda edição de um livro que nos apaixonou aquando da sua primeira edição pela Kalandraka, em 2009. Com texto do italiano Ovo Rosati e ilustrações de Gabriel Pacheco, de quem somos admiradores confessos, O Homem de Água é um  livro de extrema e singular beleza.


Um hino à diferença, entoado através das sucessivas e absurdas reacções de intolerância de que aquela é, em regra, geradora. 

- Só que não pode andar por aí a molhar tudo, é ilegal!
- Chamem a polícia - gritavam as pessoas -, lá vai esse, que é feito de água, e que anda por aí a salpicar tudo.
- Tape-se - diziam-lhe-, vista-se, tente congelar-se, talvez assim se torne uma pessoa normal.


Uma história marcada, a um tempo, pelo contraste do azul de que é feito o homem de água, pela pureza e pela transparência que simboliza. A outro, pela intransigência e pelo medo que vai despoletando.



A poesia do texto é enaltecida, a cada dupla página, pelas maravilhosas e singulares ilustrações de Pacheco, num livro que é, certamente, um dos seus trabalhos mais conseguidos.


Esguia, alta, elegante, cristalina... a figura do homem feito de água vai conquistando os que com ele se cruzam tal como já conquistou o coração dos leitores. A generosidade e o desinteresse das suas acções acabam por falar mais alto junto de todos os que vai ajudando. As crianças desbravam caminho. 


A seu tempo finalista dos prémios Andersen, este é um livro para beber avidamente a cada gota de azul.  Ficamos felizes com o seu regresso!


segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Um 2016 repleto de leituras!


E não os podemos ler todos? Não. Borges tinha razão. Não conseguimos.


E depois há aqueles momentos em que, por variadíssimas razões, o ritmo de leitura diminui. Foi o nosso caso, nos últimos três meses. A Casa dos Hipopómatos engoliu-nos o tempo e nós adiámos os livros. Adiámos até a comemoração do quarto aniversário dos Hipopómatos... Pois é, fizemos 4 anos no passado dia 23 de Novembro!


Tudo valeu a pena. Em 2016, a Casa dos Hipopómatos é real, existe mesmo. Temos um espaço recheado de livros à vossa espera! Agora é tempo de voltar a eles, aos livros. Aos que fizeram o favor de esperar por nós e a todos os que 2016 nos trará.


Neste novo ano,  reformulamos um desejo já velho: que seja um ano repleto de leituras! Com a amável colaboração da Kalandraka, aqui fica o nosso modesto contributo para que os livros possam começar já a bater-vos à porta.

::: os Hipopómatos têm para oferecer :::


Um livro mágico e deslumbrante que convida os leitores à interacção, descobrindo vinte conceitos e os seus opostos. Através de um precioso auxiliar, um filtro óptico de duas cores (azul e vermelho), os mais pequenos conseguem descobrir, na mesma imagem, o conceito e o seu oposto. Duas leituras, com elementos distintos. A noite e o dia, a cidade e o campo, o verão e o inverno, o perto e o longe... Para tanto bastará olhar, ora pelo filtro vermelho, ora pelo filtro azul. Um hino à criatividade, que surpreende os mais pequenos a cada página. Ilustração e design são de uma elegante beleza e parecem pensados ao pormenor por Delphine Chedru, a conhecida autora de O Cavaleiro Coragem, editado entre nós pela Orfeu Negro.








Porque todos os dias podem ser Natal... 

Este é um livro que dispensa apresentações. O eterno conto de Dickens e o velho  Scrooge parecem ganhar novo fôlego a cada soberba ilustração de Roberto Innocenti. Dele falámos aqui.







Por aqui, o Inventário está sempre à mão. Sempre que podemos, partimos com ele lá para fora. 


Este e todos os outros da magnífica colecção com que a Kalandraka nos tem presenteado. Com texto de Virginie Aladjidi e ilustrações de Emmanuelle Tchoukriel, falámos dele aqui.








Aqueles que o viram confundiram-no com um charco, uma fonte... Houve quem tivesse gritado assustado, outros chamaram a polícia alarmados... 

Nós ficamos com água na boca sempre que abrimos este livro fantástico, com ilustrações de um dos nossos ilustradores preferidos, Gabriel Pacheco

Há muito esgotado, a segunda edição chega em Fevereiro às livrarias.






::  Para se candidataram  :: 
Basta deixar aqui, até à meia noite de quarta-feira, 
um comentário sobre qualquer um dos livros (o 
sorteio é aleatório, não tendo a ver com o conteúdo 
dos comentários).
E, claro, ser seguidor, aqui no blogue, dos Hipopómatos!