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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Um 2016 repleto de leituras!


E não os podemos ler todos? Não. Borges tinha razão. Não conseguimos.


E depois há aqueles momentos em que, por variadíssimas razões, o ritmo de leitura diminui. Foi o nosso caso, nos últimos três meses. A Casa dos Hipopómatos engoliu-nos o tempo e nós adiámos os livros. Adiámos até a comemoração do quarto aniversário dos Hipopómatos... Pois é, fizemos 4 anos no passado dia 23 de Novembro!


Tudo valeu a pena. Em 2016, a Casa dos Hipopómatos é real, existe mesmo. Temos um espaço recheado de livros à vossa espera! Agora é tempo de voltar a eles, aos livros. Aos que fizeram o favor de esperar por nós e a todos os que 2016 nos trará.


Neste novo ano,  reformulamos um desejo já velho: que seja um ano repleto de leituras! Com a amável colaboração da Kalandraka, aqui fica o nosso modesto contributo para que os livros possam começar já a bater-vos à porta.

::: os Hipopómatos têm para oferecer :::


Um livro mágico e deslumbrante que convida os leitores à interacção, descobrindo vinte conceitos e os seus opostos. Através de um precioso auxiliar, um filtro óptico de duas cores (azul e vermelho), os mais pequenos conseguem descobrir, na mesma imagem, o conceito e o seu oposto. Duas leituras, com elementos distintos. A noite e o dia, a cidade e o campo, o verão e o inverno, o perto e o longe... Para tanto bastará olhar, ora pelo filtro vermelho, ora pelo filtro azul. Um hino à criatividade, que surpreende os mais pequenos a cada página. Ilustração e design são de uma elegante beleza e parecem pensados ao pormenor por Delphine Chedru, a conhecida autora de O Cavaleiro Coragem, editado entre nós pela Orfeu Negro.








Porque todos os dias podem ser Natal... 

Este é um livro que dispensa apresentações. O eterno conto de Dickens e o velho  Scrooge parecem ganhar novo fôlego a cada soberba ilustração de Roberto Innocenti. Dele falámos aqui.







Por aqui, o Inventário está sempre à mão. Sempre que podemos, partimos com ele lá para fora. 


Este e todos os outros da magnífica colecção com que a Kalandraka nos tem presenteado. Com texto de Virginie Aladjidi e ilustrações de Emmanuelle Tchoukriel, falámos dele aqui.








Aqueles que o viram confundiram-no com um charco, uma fonte... Houve quem tivesse gritado assustado, outros chamaram a polícia alarmados... 

Nós ficamos com água na boca sempre que abrimos este livro fantástico, com ilustrações de um dos nossos ilustradores preferidos, Gabriel Pacheco

Há muito esgotado, a segunda edição chega em Fevereiro às livrarias.






::  Para se candidataram  :: 
Basta deixar aqui, até à meia noite de quarta-feira, 
um comentário sobre qualquer um dos livros (o 
sorteio é aleatório, não tendo a ver com o conteúdo 
dos comentários).
E, claro, ser seguidor, aqui no blogue, dos Hipopómatos!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Uma Canção de Natal

Uma Canção de Natal (ou Um Conto de Natal, como tradicionalmente é conhecido entre nós), foi escrita por Charles Dickens, em 1843. É seguramente um dos contos de Natal mais conhecidos e amados da literatura. Um clássico que atravessa gerações e gerações e  consegue ainda hoje "tertuliar" avós, pais e filhos. Ao longo dos tempos, foram muitas as edições, com ou sem ilustrações, que conheceu.
Este ano, a Kalandraka presenteou-nos com uma de luxo, ou não fosse ela ilustrada por Roberto Innocenti.


Interrogamo-nos muitas vezes sobre as razões do êxito da história de Scrooge, esse velho avarento e tenebroso, que, perto do Natal, recebe a visita do fantasma de Marley, o antigo sócio, e dos espíritos do passado, presente e futuro, arrastando-lhe a consciência para uma longa viagem. 


 Provavelmente todos conhecemos um Scrooge, ou mais ...


E gostaríamos que todos os Scrooges do mundo sofressem a mesma transformação que o de Dickens. Porque é nela que  todos nos revemos, enquanto símbolo e essência do espírito natalício.

         

Numa versão integral, dividida em cinco estâncias, e  não pretensamente" resumida à essência" ou "assassinada", como são, em regra, as  edições de contos clássicos, o universo de Dickens emerge aqui com uma veracidade  e um realismo absolutamente desconcertantes.


A força e a beleza  das imagens, alicerçadas numa técnica pormenorizada, são marcas constantes na obra de Roberto Innocenti. Como constante é a capacidade de nos deslumbrar. 


Como já devem ter adivinhado,  é mais umapara este Natal. Passeiem  com as crianças por esta galeria!