Os olhos tropeçam na beleza das palavras e das imagens que, como velhos amigos, percorrem as páginas do livro inebriando-nos os sentidos com deslumbrantes jogos de cumplicidade.
Pelas palavras de João Pedro Mésseder ficamos a saber que o haicai é um pequeno poema japonês de três versos, sem título nem rima. Que os poemas deste livro não seguem todas as regras que foram seguidas no Japão durante muito tempo - o poeta chama-lhes, assim, haicais ou quase. Que o seu propósito é deixá-los nas mãos do leitor, na esperança de que este se sinta desafiado a compor os seus próprios poemas.
Antes, houve livros de prosa que parecia poesia e poesia que parecia prosa e até um primeiro livro (sem ser) de poesia. Deles falámos aqui.
diz a mãe, "apaga a luz".
Mas o meu livro acende-se.
Pela quarta vez, escritor e ilustradora oferecem-nos um livro de singular beleza, onde as palavras e as imagens se enlaçam, repletas de magia, construindo um objecto apaixonante para leitores de todas as idades.
Diz o poeta que este é um livro de haicais. Ou quase.
Embora sabendo que a mestria dos génios é inigualável, sintam-se desafiados. Poetizem.
E ousem tropeçar, amanhã, na Casa dos Hipopómatos, onde escritor e ilustradora vão estar à conversa no lançamento do livro. Às 16h.
Para ver, ouvir e sentir
-amanhã-
Celebramos o livro
Sem comentários:
Enviar um comentário