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terça-feira, 19 de julho de 2016

FÉRIAS COM LIVROS III


Em Julho de 2014, escrevíamos aqui sobre O Dia Em Que Os Lápis Desistiram, uma das nossas sugestões para leitura em férias.  Dois anos depois, em tempo de férias e de regressos, falamos de O DIA Em Que Os Lápis Voltaram A Casa, também ele trazido pela Orfeu Negro.


No decurso destes dois anos, muita coisa se terá passado entre Duarte e os seus lápis. Talvez nem mesmo ele se tenha dado conta... Certo é que, um dia em que estava a desenhar alegremente, recebeu um estranho molho de postais pelo correio.


Os postais chegavam de sítios diversos e contavam histórias bem diferentes. O lápis vermelho-vivo, por exemplo, escreve-lhe do hotel onde tinham passado férias oito meses antes. Depois do desenho que tinham feito do escaldão do pai do Duarte, este deixara-o esquecido na piscina. Oito meses à espera é demais e decidiu regressar a pé...


A viagem será tão longa quanto hilariante.  Mesmo o leitor mais pequeno consegue perceber que geografia não é o forte do lápis vermelho. A identificação que  vai fazendo dos locais por onde passa é susceptível de provocar poderosas gargalhadas a miúdos e a graúdos.


Humor é o que não falta neste segundo livro da magnífica dupla Drew Daywalt e Oliver Jeffers. Há lápis esquecidos na cave, partidos ao meio do sofá, a derreter ao sol e até há quem se tente recompor depois de ter sido...comido por um cão e vomitado no tapete!!


O Duarte ficou triste por saber que tinha perdido, esquecido, partido ou desprezado tantos lápis ao longo dos anos. Por isso foi a correr recuperá-los a todos.


O problema é que, agora, os lápis estavam tão estragados e tão diferentes...  Descubram, descubram a genial ideia que Duarte teve para reunir de novo os seus lápis e dar resposta a tanta reivindicação! 


Para quem já era fã de O Dia Em Que Os Lápis Desistiram, os novos desenvolvimentos da vida dos lápis do Duarte são imperdíveis! Os outros?  Apressem-se, porque suspeitamos que, com tamanhas criatividade e imaginação, a dupla Daywalt & Jeffers não se ficará por aqui.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

O Dia Em Que Os Lápis Desistiram


Quando, em Julho do ano passado, entrámos na Shakespeare and Company, Os Lápis estavam por todo o lado. Nas prateleiras, nos expositores...  Sobre eles, já tínhamos lido uma parafernália de adjectivos. Genial, único, criativo, divertido... Depois de os vermos,  sentimos que tudo isso era pouco. De imediato,  lhes arranjámos lugar na nossa mala, como mostrámos aqui.  Agora, já existem em português, graças à Orfeu Negro. Nós dizemos: Obrigado!


Um dia, na escola, ao ir buscar a sua caixa de lápis de cera, Duarte é surpreendido por um monte de cartas que lhe é dirigido. Ao abri-las, descobre que foram escritas, precisamente, pelos lápis de cera. Depara-se, então,  com um rol de queixas, um descontentamento generalizado e fica a saber que os lápis não estão felizes.


As hostilidades são abertas pelo Lápis Vermelho, em forma de ultimato: Duarte, temos de falar! Queixa-se que o rapaz o faz trabalhar mais do que a todos os outros lápis. Carros de bombeiros, maçãs, morangos e todas as outras coisas vermelhas. Trabalha um ano inteiro, até nos feriados! E depois ainda vêm os pais natais e todos os corações  do Dia dos Namorados. A forma como se despede é reveladora: O teu amigo estafado, Lápis Vermelho.


As reclamações sucedem-se e cada uma das cores tem as suas queixas específicas. Uns trabalham demais, outros são pouco utilizados. Há ainda os que já não aguentam tanta irritação e ameaçam perder a paciência por Duarte pintar fora das linhas... 


O único que não tem razões de queixa é o Lápis Verde, mas, em contrapartida, revela a sua grande preocupação com os amigos Lápis Amarelo e Lápis Laranja que deixaram de falar um com o outro e...



Para que não subsistam dúvidas,  os lápis usam os desenhos feitos pelo rapaz para exemplificarem o que dizem. É um trabalho notável de imaginação e criatividade aquele que Oliver Jeffers desenvolve ao longo do livro. Um estilo deliciosamente naif que, por momentos,  nos consegue fazer acreditar que as ilustrações têm a autoria de uma criança.


As cartas são escritas à mão, numa mistura de letras maiúsculas e minúsculas, resultando num lettering que parece integrar a própria ilustração. Drew Daywalt, o autor do texto, é um  premiado argumentista e realizador de cinema e de televisão, que faz aqui a sua estreia no mundo da literatura infantil. Tamanha criatividade e um humor desmedido fazem-nos esperar por mais!



O proprietário da caixa dos lápis de cera não aparece em momento algum. Mas ao longo do livro,  Duarte está tão próximo que nos familiarizamos com ele a ponto de não nos surpreender a sua atitude face às queixas dos seus amigos lápis.


Tanta reivindicação obriga a pensar e a questionar o porquê das escolhas. Tal como Duarte, qualquer criança que leia o livro nunca mais olhará  as  cores da mesma forma. Os lápis passarão, seguramente, a ser utilizados com uma maior liberdade. 


Depois de O Dia Em que Os Lápis Desistiram, nada ficará igual. O mundo é agora bem mais colorido. Quem foi que disse que os monstros não podem ser cor de rosa, os pais natais azuis ou o céu amarelo?


Duarte recebeu um BOM pela escolha das cores e uma medalha de ouro pela criatividade. A mesma que não hesitaríamos em atribuir a Drew Daywalt e a Oliver Jeffers por esta genial, inovadora e divertidissíma história.


Durante 52 semanas, o livro manteve-se como best-seller na lista do New York Times. Foi uma das nossas escolhas de livros 2013. Continua a ser uma das nossas sugestões para leitura em férias. ÚNICO e OBRIGATÓRIO!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

THE DAY the CRAYONS QUIT


Hoje, a escolha é... The Day The Crayons Quit.


Um dos livros que em 2013 mais nos divertiu! Criativo,  inteligente, hilariante, fantástico!!! Enquanto não falamos dele, deixamos aqui um bocadinho...


A história é de Drew Daywalt e as irresístiveis ilustrações são  de Oliver Jeffers

 HO, HO, HO, peçam ao Pai Natal! É mesmo fabuloso!