Baltasar era o melhor urso violinista do mundo. Não admira, pois, que fosse conhecido como Baltasar, o Grande!
Mas chegou um momento em que era também o único urso violinista em todos os circos do mundo.
As vozes dos que pediam a sua liberdade falaram mais alto e uma noite, Baltasar foi libertado.
Baltasar partiu estrada fora, mas sem saber para onde ir. O urso violinista não estava habituado a ser livre. O caminho para casa, se é que existia, era uma incógnita. A viagem seria longa e dura.
Pelo caminho, houve tempo para dizer adeus aos velhos amigos, conhecer outras paragens, encontrar novos amigos.
Havia dias em que tudo parecia correr bem para Baltasar. Havia outros em que se sentia muito sozinho e perdido, com vontade de desistir... Afinal, o reencontro consigo mesmo, a busca de um lugar seguro, eram percursos de uma viagem que parecia interminável.
Uma história que destila poesia tanto nas palavras como nas belas ilustrações, que nos lembram aqui e ali, a obra do francês Eric Battut. Editado pela Orfeu Negro, o livro marca a estreia da artista plástica, designer e ilustradora sul-africana Kirsten Sims no álbum ilustrado. E que estreia!
Um livro que a autora dedica aos pais, por lhe terem ensinado "a amar os animais no seu habitat natural". Um livro que aconselhamos a todos os que, como nós, pensam que lugar de animal não é no circo. A todos os que pensam o contrário. A todos os que não têm opinião... Agora vão, acompanhem Baltasar no resto da viagem!
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