terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

À Espera de Sendak


Nos últimos dias, temo-nos lembrado amiúde de um artigo escrito por Fátima Carvalho, em  Maio de 2002, na Revista Malasartes, a propósito da obra de Maurice Sendak. Na altura, escrevia ela: Infelizmente, até agora nenhuma editora teve o bom gosto de publicar qualquer um dos livros de Maurice Sendak em Portugal. É pena. Os livros de Sendak são divertidos, comoventes, inesgotáveis e misteriosos. Têm dado origem a acesas polémicas e debates, acerca do que é ou não aceitável em literatura infantil. Têm enriquecido a vida de milhares de crianças que se identificam com as histórias e as personagens, mesmo se muitas delas ignoram o nome do autor.”



Militantes convictos da obra de Sendak, revíamo-nos em cada palavra. Lembramo-nos de ver escrito, algures, que sem Sendak não se pode falar de literatura (infantil). 
Recordamos a emoção com que vimos chegar, em 2009, Onde Vivem Os Monstros!  A emoção de ler, finalmente, "O" livro em português!  
Trazido pela Kalandraka, uma editora de bom gosto! 


A mesma editora que nos anuncia, no seu plano editorial para este ano, não um, não dois, mas uma dezena de livros de Maurice Sendak! Não nos lembramos quantas vezes já agradecemos à Kalandraka. Por existir. Por nos fazer sonhar que há  um navio carregado de tesouros que, com regular frequência, descarrega no nosso porto! Hoje, aqui fica uma "boa dezena de agradecimentos"!



Ou mesmo mais, porque somos idênticos consumidores de Tomi Ungerer! E, Adelaide, um livro com asas,  já voa por aí.

2014 já é um ano de luxo!!!  


Em dia de agradecimentos, um igualmente especial para a Orfeu Negro. A um catálogo com nomes como Oliver Jeffers ou Benjamin Chaud, junta-se agora Jon Klassen.  Um autor de quem gostamos muito. Falámos dele aquiQuero O Meu Chapéu chega às livrarias já dia 15.
Por cá,  GÉMEO LUÍS parece ter criado mais um" desassossego para os nossos sentidos"! Reuniu vários escritores e ilustradores e convidou-os a prolongar os sonhos. Depois, juntou-os todos neste livro ou se preferirem, neste livro-caixa, livro-objecto... Pouco importa o que se lhe chame. Contaram-nos que é algo de singular e belo que preencherá o nosso imaginário.   

E ainda só estamos em Fevereiro! Vamos lá ler!Vamos lá ler!

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