quinta-feira, 9 de julho de 2015

Grandes Vidas Portuguesas


A importância de se chamar... Ana de Castro Osório, Azeredo Perdigão, Aristides de Sousa Mendes ou Alfredo Keil. Coincidência ou não, os  últimos quatro biografados da colecção Grandes Vidas Portuguesas têm em comum a primeira letra do nome. Fernando Pessoa, Almada Negreiros, Salgueiro Maia e o Soldado Milhões tinham sido os quatro primeiros vultos desta magnífica colecção editada pelo Pato Lógico em parceria com a Imprensa Nacional- Casa da Moeda.

                   

Escritora, editora, jornalista, ensaísta, pedagoga, feminista, maçónica e republicana, Ana de Castro Osório é considerada, por muitos, a mãe da literatura infantil em Portugal. 

Na biografia escrita por Carla Maia de Almeida e ilustrada por Marta Monteiro, encontramos algumas das ideias defendidas por esta mulher, nascida em 1872, que surpreendem pela actualidade da sua importância.

" Um livro de literatura e de recreio não pode ser nunca - nem para grandes, quanto mais para pequenos - um livro de estudo e de moral, pesado e aborrecido até só pela intenção."



As biografias são lembretes, estímulos para a memória. Vai-se o homem, fica a obra. Ainda estremecemos só de imaginar que estes dois homens, por azares do destino, podiam nunca ter chegado a encontrar-se. Por isso estamos gratos às estrelas propícias que lhes iluminaram os passos pelos trilhos da vida.


As palavras são de António Torrado, autor da biografia de Azeredo Perdigão, o ilustre advogado, que um dia se cruzou com o milionário arménio Calouste Gulbenkian.  Desse feliz encontro resultou a criação de uma grande Fundação, sediada em Lisboa, dedicada ao apoio das Artes, das Ciências, da Educação.


Com ilustrações de Susa Monteiro, a história cruza de forma apaixonante o percurso destes dois homens e faz-nos agradecer às estrelas muitas, muitas vezes! 





Foi um herói do século XX, e os heróis não podem ser esquecidos. O esquecimento mata-os duplamente. 

Esta é a biografia de Aristides Sousa Mendes, o cônsul português a quem Salazar nunca perdoou a coragem de ter salvo milhares de judeus. 

O texto é de José Jorge Letria e as soberbas ilustrações são da autoria de Alex Gozblau.











Será sempre lembrado como o compositor da Portuguesa, o nosso Hino Nacional. Mas  a vida de Alfredo Keil foi muito  para além disso. Pintor, poeta, fotógrafo, músico... Foi um artista multifacetado.

Com texto de José Fanha e ilustrações de Susana Carvalhinhos, a biografia deste homem da cultura revela algumas facetas menos conhecidas

Uma magnífica forma de apresentar alguns nomes maiores da nossa história aos mais novos. Mas nem por isso menos cativante para os mais velhos. Ficamos à espera... dos senhores que se seguem.

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