Em Julho de 2014, escrevíamos aqui sobre O Dia Em Que Os Lápis Desistiram, uma das nossas sugestões para leitura em férias. Dois anos depois, em tempo de férias e de regressos, falamos de O DIA Em Que Os Lápis Voltaram A Casa, também ele trazido pela Orfeu Negro.
No decurso destes dois anos, muita coisa se terá passado entre Duarte e os seus lápis. Talvez nem mesmo ele se tenha dado conta... Certo é que, um dia em que estava a desenhar alegremente, recebeu um estranho molho de postais pelo correio.
Os postais chegavam de sítios diversos e contavam histórias bem diferentes. O lápis vermelho-vivo, por exemplo, escreve-lhe do hotel onde tinham passado férias oito meses antes. Depois do desenho que tinham feito do escaldão do pai do Duarte, este deixara-o esquecido na piscina. Oito meses à espera é demais e decidiu regressar a pé...
A viagem será tão longa quanto hilariante. Mesmo o leitor mais pequeno consegue perceber que geografia não é o forte do lápis vermelho. A identificação que vai fazendo dos locais por onde passa é susceptível de provocar poderosas gargalhadas a miúdos e a graúdos.
Humor é o que não falta neste segundo livro da magnífica dupla Drew Daywalt e Oliver Jeffers. Há lápis esquecidos na cave, partidos ao meio do sofá, a derreter ao sol e até há quem se tente recompor depois de ter sido...comido por um cão e vomitado no tapete!!
O Duarte ficou triste por saber que tinha perdido, esquecido, partido ou desprezado tantos lápis ao longo dos anos. Por isso foi a correr recuperá-los a todos.
O problema é que, agora, os lápis estavam tão estragados e tão diferentes... Descubram, descubram a genial ideia que Duarte teve para reunir de novo os seus lápis e dar resposta a tanta reivindicação!
Quero tanto! Já tenho o outro e nós aqui em casa adoramos.
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