Bom fim-de-semana

The Fantastic Flying Books of Mr. Morris

Capuchinho Vermelho

Modo de preparação? Podem ler na colectânea intitulada Capuchinho Vermelho: Histórias Secretas e Outras Menos, que a Bags of Books  editou recentemente. 

António Manuel Pacheco, António Mota, Augusto Baptista, Carla Maia de Almeida, Eugénio Roda, Francisco Duarte Mangas, Isabel Minhós Martins, João Manuel Ribeiro, João Pedro Mésseder, Teresa Martinho Marques e Vergílio Alberto Vieira são os autores dos onze textos inspirados no inesgotável conto, popularizado pelos Grimm. A coordenação é de Sara Reis da Silva e  José António Gomes e a capa tem a marca inconfundível do Gémeo Luís.

E, por falar na Bags of Books, aqui ficam os parabéns dos Hipopómatos à editora, que abriu no passado dia 15 o seu espaço de livraria em Aveiro. Gigões e Anantes foi o nome escolhido, uma clara homenagem a Manuel António Pina. Já sabem, quando passarem por Aveiro, a paragem é obrigatória.

Bom fim-de-semana

Ilustração de Kris Di Giacomo

Pequeno Livro Das Coisas

Talvez porque este é o tempo de voltar às coisas de todos os dias. Talvez porque pensando conhecê-las bem, não pensemos muito nelas... certo é que os Hipopómatos continuam a reler o Pequeno Livro Das Coisas.

As coisas não passam de coisas? Ou são coisas e alguma coisa mais? Eis a grande questão do Pequeno Livro, onde as palavras de João Pedro Mésseder e as ilustrações de Rachel Caiano se combinam numa harmonia de excelência.

Recentemente editado pela Caminho, o Pequeno Livro Das Coisas tem algumas coisas mais... que todos devem ver.

Varinha Mágica (de cozinha)

Pobre de quem
me pôs o nome
(inventor?, publicitário?)
que cedo, tão cedo
deixou de ler
contos de fadas.

O Papagaio de Monsieur Hulot

Chegou O Papagaio de Monsieur Hulot. Claro que Monsieur Hulot também veio. Munido do seu habitual meio de transporte, a bicicleta, trouxe ainda consigo a inseparável gabardina, o guarda- chuva, o chapéu, o cachimbo e muitos outros elementos identificativos do universo do seu criador, Jacques Tati.

Este é o primeiro de uma série de livros  que o belga David Merveille dedica ao cineasta francês e à sua desconcertante e inesquecível personagem. Saiu hoje à rua, pela mão da Kalandraka.

À semelhança do mundo de Tati, onde a riqueza e a diversidade dos pormenores valiam por si, também aqui se dispensam as palavras. Este é um álbum só de imagens, onde nada parece ter sido esquecido. O humor inteligente e sensível com que o cineasta retratava a vida surge-nos transposto para as páginas do livro que, a partir de um  "clic", nos conduz numa viagem pelas ruas de Paris.

O percurso está repleto de referências, não só à vida parisiense, como igualmente aos filmes que marcaram a carreira de Tati. São exemplos disso, a casa de Hulot ou a fonte em forma de peixe. Ao longo das suas páginas, pontificam os prédios típicos, os candeeiros, os cafés, as livrarias, o Sena e a emblemática Torre Eiffel, com uma  notável interacção no desenrolar da história.

Com um fascinante recurso a páginas desdobráveis que, num primeiro momento,  espicaçam a imaginação do leitor para as cenas sequenciais, David Merveille parece reinventar aqui  esta figura por vezes tão injustamente esquecida.

Um desconcertante  Monsieur Hulot, que, apesar do hilariante caos que semeia por onde passa, colhe simpatia e popularidade, porque  tem tanto de desastrado como de sonhador. 

Este é um livro susceptível de encantar pais, filhos e avós. E mesmo aqueles que não  conhecem Jacques Tati ou a personagem a que deu vida não deixarão de ficar fascinados com O Papagaio de Monsieur Hulot. As possíveis leituras e sucessivas descobertas são tantas que ninguém lhe ficará indiferente.

A nós, Hipopómatos, encantou-nos. Já agarrámos no papagaio, no Monsieur Hulot, na sua bicicleta, nos hipopómatos mais pequenos e fomos para a rua "brincar". Lemos, relemos e ainda continuamos a descobrir coisas novas, como trocas de chapéus!  

Divirtam-se com boas leituras!

Oliver Jeffers

This Moose Belongs To Me, é o último livro de Oliver Jeffers. Os Hipopómatos já andaram atrás dele! E garantem que é imperdível. Espreitem lá.

Na Terra Incógnita

O Primeiro Festival de Contos de Lisboa chegou ao fim. Parabéns aos Contabandistas! Durante três dias, houve histórias para todos os gostos e muitos dos contadores que haviam estado nas Andarilhas, em Beja, rumaram até à Terra Incógnita.


Talvez não tenham sido muitos os que souberam da existência do festival, que parece ainda uma "incógnita" para o público em geral. Afinal, aquele a quem estes eventos se destinam. Mas este foi, seguramente, o primeiro de muitos e esperamos que persista a força de todos os que o tornaram possível!



Os Hipopomatos gostaram muito e deixam aqui o registo de dois fantásticos momentos deste festival. A apresentação do último livro de Rodolfo Castro, editado pela Gatafunho.


A Intuição Leitora, A Intenção Narrativa é o título do livro.

Parabéns ao autor e à editora.

O festival abriu a sua primeira noite de contos com Cristina Taquelim e António Fontinha. E, com tais contadores de serviço, não admira que a sala estivesse lotada! Água na boca? Então espreitem lá um "pedacinho" da performance dessa grande contadora, que é a Cristina Taquelim.

Contada pela Cristina, a Velha Miséria é uma história que nunca nos cansaremos de ouvir. E vocês?

Terra Incógnita. Vamos aos contos...

Ainda no rescaldo das Andarilhas, já estamos a costurar as próximas novidades.

Yein Kim

Mas, antes, temos três dias cheios...de contos! Desta feita, em Lisboa. Não se esqueçam de rumar até à Terra Incógnita. É já dia 7.

Andarilhas

Quando as sementes do sonho dão fruto, as palavras soltam-se pela cidade.

Cristina Taquelim, o rosto e a alma das Andarilhas

Contadores, escritores, ilustradores, mediadores, amantes de livros, miúdos e graúdos andarilham por Beja à volta das palavras e com as palavras às voltas.

Marina Colasanti

António Fontinha, Cláudia Fonseca e Bruno Baptist

Marina Colasanti e Teolinda Gersão

Isabel Minhós Martins, Eugénio Roda e Afonso Cruz à conversa com Sílvia Alves.

Constantino Piçarra e Margarida Botelho

Cristina Taquelim à conversa com D. Mariana Pacheco

Debates, tertúlias, oficinas, exposições, contos e encantos, há de tudo um pouco!

Na oficina e na exposição de Gémeo Luis e Eugénio Roda.

Texto de Eugénio Roda e ilustração de Susa Monteiro

Durante quatro dias, a cidade parece esquecida da acalmia dos seus dias, mergulhando no frenesim dos visitantes. O dia pega com a noite. Há muito para contar, pouco para dormir...

Cristina Taquelim

Benita Prieto

Marina Colasanti

Rodolfo Castro

Jorge Serafim

António Fontinha

Luís Carmelo e Nuno Morão

Thomas Bakk

A Andante e a sua Poesia à la carte

As XII Andarilhas chegaram ao fim. Aqui fica a devida vénia e um enorme obrigada a Cristina Taquelim e a todos os que ajudaram a tornar possível mais uma edição das Andarilhas. As palavras e os sonhos, esses vão continuar soltos por aí...