As palavras procuram-se dentro das capas. Folheiam-se as páginas e descobrem-se, sílaba a sílaba. E assim lemos um livro. Se tivermos sorte e conhecermos a língua.
A ilustração fala todas as línguas. Estas, aqui em cima, falam português. São uma pequena amostra do stand da Faculdade de Belas Artes de Lisboa.
Os Hipopómatos adoraram o stand da Letónia, pena que não conseguissem devorar uma única palavra. Reparem nas estantes feitas de cartão.
As imagens, essas, universais e únicas, são um meio privilegiado de comunicação em qualquer língua. E cada corredor, cada parede, cada tropeção é dado numa nova ilustração, cada uma mais fantástica que a anterior. E mais um nome registado no nosso caderninho.
O célebre muro dos ilustradores é um corpo vivo, orgânico e em constante metamorfose. Os artistas mostram o seu trabalho nesta montra. E tentam manter a sua marca durante o tempo que lhes for possível, até que seja engolido por uma nova ilustração que se lhe sobrepõe.
Os Hipopómatos imaginam assim as ruas das cidades. Não seria uma beleza?
Sim, também nós tivemos alguma dificuldade em ver tudo. Estátuas em frente ao muro, assim nos detivemos durante algum tempo.
Apaixonámo-nos pelo Soldadinho de Chumbo de Page Tsou.
Pelos origami.
Pelo sempre maravilhoso Christian Voltz.
Deixamos um pequeno exercício. Observem bem este cartaz. Conseguem encontrar o nosso Gémeo Luís?
Até amanhã.
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