Só para arreliar a irmã pequenita, o Frederico disse que o Pai Natal NÃO existe.
Assim, um redondo e sonante NÃO.
Ela não acreditou. Era o que faltava!
Mas logo por azar, o Pai Natal passou por ali e ouviu a negação da sua existência.
Entristeceu como um noite de inverno. Deixou de comer. Perdeu a vontade de viver.
«- E se eu não passo de ...um sonho?»
As renas resolveram a questão. Levam o Pai Natal ao psicólogo, onde enceta o seguinte monólogo:
Não sei bem se eu existo
Nem que não,
Nem que sim;
É que algumas crianças
Não acreditam
Em mim...
O psicólogo arranja logo solução:
Caro Pai Natal,
Se algumas crianças
Não acreditam em si,
O problema é delas.
O que tem a fazer
É também...
Não acreditar nelas!
A satisfação do Pai Natal é tanta e tão grande que a sua barriga rapidamente cresce até sair do espelho.
Frederico é que não esperava que o Pai Natal deixasse de acreditar nele.
Sabes, Maria, o Pai Natal Não Existe.
Bela maneira de divulgar livros e promover a leitura!
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