segunda-feira, 12 de maio de 2014

E depois de Monteiro Lobato?

Onde estavas quando estreou, em Portugal, o Sítio do Picapau Amarelo?  Certamente em frente do pequeno ecrã, como nós. Literalmente, porque, na altura em que o êxito da série televisiva baseada na obra de Monteiro Lobato atravessou o oceano, os ecrãs não possuíam  as dimensões de hoje.


Quando, nos anos 80, começámos a entrar no Sítio, Monteiro Lobato seria um desconhecido para a grande maioria dos portugueses, pouco identificados com a dimensão e o relevo do seu contributo  no universo da literatura infantil. Hoje, são muitos os que não esquecem o Pai de “Emilia”, a boneca de trapos mais fantástica de que há memória. Aquela que nenhuma criança enjeitaria ter.


Tivemos a sorte de ser apresentados a  Emília e à sua “trupe”  muito antes de nos chegarem a cores. Talvez por isso, o fascínio pareça nunca acabar. Ainda hoje conservamos alguns caderninhos e continuamos a acreditar que a infância com Lobato foi bem mais feliz.


E, depois de Lobato, como evoluiu a literatura infantil no Brasil? Porque permanece tão desconhecida entre nós a literatura de um país que, para além de falar a mesma língua, já arrecadou por três vezes o Prémio Hans Christian Andersen
Decidimos abrir o baú e encurtar distâncias. Esta semana, tentaremos dar a conhecer um pouco mais do muito de bom que por lá, tal como por cá, se vai fazendo.

Revisitamos autores de sempre e tentamos conhecer um pouco melhor alguns dos escritores e ilustradores que são, hoje, nomes incontornáveis. Esperamos que queiram boleia!

Sem comentários: